quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícia eco odontológica!!!

O Ibope em conjunto com o WWF Brasil entrevistou 2002 brasileiros, para avaliação de hábitos de consumo consciente.
Um dos tópicos da pesquisa mostrou que 87% dos entrevistados têm como hábito fechar a torneira enquanto escovam os dentes e só tornam a abrir para enxaguar a boca. É muito bacana ver que a preocupação com o meio ambiente está tão disseminada. Você tem feito a sua parte?
Eu tenho feito a minha!!!

Relação entre doenças sistêmicas x doenças bucal x higienização


Pneumonia

A boa higiene bucal pode prevenir a pneumonia nos pacientes de risco, pois na placa bacteriana (biofilme dental) pode existir patógenos (bactérias) respiratórios, que causam a pneumonia.

Gravidez

Os estudos mostram correlação entre periodontite e parto prematuro, logo o tratamento periodontal é recomendado para reduzir o risco de resultados adversos da gravidez

Quando não é feita a higiene bucal adequada, o risco da placa bacteriana provocar as doenças gengivais (gengivite e periodontite) é grande. Com a instalação dessas doenças, o número de bactérias aumenta muito e a partir da gengiva pode se proliferar pelo organismo e contaminar outras regiões. Os tecidos musculares são regiões que as bactérias tendem a se instalar e assim comprometer a eficiência muscular, causando incômodo durante a atividade física.

Só que vamos nos lembrar que o nosso coração também é um músculo e sob certas condições (presença de próteses valvulares, prolapso de válvula mitral), pode se tornar susceptível a contaminação. É a chamada endocardite bacteriana, cujas conseqüências podem ser muito mais danosas.
Logo, uma higiene oral eficiente pode prevenir desde pequenos incomôdos até problemas extremamente graves.

Odontologia e diagnóstico de distúrbios alimentares!

Você sabia que o cirurgião dentista pode ser o primeiro profissional a diagnosticar a bulimia e a anorexia (distúrbios alimentares que podem, nos casos mais severos até matar). O constante contato dos ácido ocasionados pelos vômitos forçados com a face interna dos dentes provocam um significativo desgaste, que pode ser facilmente visualizado pelo cirurgião dentista, que pode assim alertar paciente e pais para buscar tratamento especializado.

Cuidando dos dentes dos pequenos



Surgimento do dentes de leite:

Os dentes de leite surgem por volta do sexto mês, mas pode haver variações. Geralmente, a dentição do bebê completa-se na fase entre 2 e 3 anos da criança.

Sintomas durante a fase de erupção:

1)Aumento da salivação devido à maturação das glândulas salivares e à dificuldade que o bebê tem de engolir a saliva produzida;
2)Diarréia, causada pela contaminação através de objetos levados à boca pelo bebê e sucção do dedos;
3)Febre “baixa e passageira”, provocada por substâncias que regulam a temperatura corpórea, liberadas durante o rompimento da gengiva;
4)Irritação local provocada pela pressão dos dentes na gengiva (não requerendo medicação alguma).

Função dos mordedores:

Existem mordedores macios que contêm um gel no seu interior e que devem ser mantidos na geladeira. Esses mordedores, quando utilizados pelos bebês, aliviam a irritação da gengiva causada pela pressão dos dentes em erupção. Se eventualmente a irritação for grande, um anestésico tópico não irritante – aplicado 3 a 4 vezes por dia – também pode dar alívio temporário, desde que prescrito corretamente, já que ele pode ser tóxico, e sua absorção é rápida.

Escovação dos dentinhos do bebê?

É importante fazer a higienização mesmo antes da erupção dos primeiros dentinhos. Para tanto, pode ser usada uma dedeira ou gaze embebida em água filtrada que deve ser esfregada delicadamente na gengiva. Após a erupção dos primeiros dentinhos, uma escova apropriada com cerdas reduzidas e macias deve ser usada, principalmente após as refeições.

O bebê pode usar creme dental?


Quando erupcionam os primeiros dentinhos, pode-se utilizar escova de dentes somente molhada em água. Quando o bebê estiver com um maior número de dentes, o creme dental deve ser usado em pequena quantidade, o equivalente a um grão de ervilha ou até menos, visto que os bebês engolem cerca de 70% do creme durante a escovação; como o creme dental contém flúor, o excesso ingerido pode provocar fluorose, alterando a cor dos dentes.

E se o bebê não deixar escovar os dentes?

A mãe precisa ter paciência e tentar transformar a escovação em uma brincadeira divertida. Usar uma escova colorida ou cantar musiquinha acompanhando os movimentos da escova pode ajudar. É interessante que o bebê a veja escovando seus próprios dentes.

Que tipo de mamadeira usar para os bebês que não podem ser amamentados no peito?

Existem mamadeiras que possuem bicos muito semelhantes ao seio materno e garantem o bom posicionamento da língua durante o aleitamento. O furinho do bico deve ser estreito para forçar o bebê a sugar, o que estimula a musculatura e o crescimento da mandíbula. A posição em que o bebê toma sua mamadeira também é importante: ele deve estar inclinado e nunca completamente deitado.

A mamadeira e a chupeta podem alterar o posicionamento dos dentinhos do bebê?

Todo hábito quando prolongado prejudica o posicionamento da língua e a musculatura bucal. Deve ser planejado eliminar da rotina do bebê a chupeta e a mamadeira o mais cedo possível, até no máximo por volta dos três anos.

Antibióticos prejudicam a dentição?

Depende. Todo antibiótico ou medicamento, quando administrado, deve estar em dose adequada e sob supervisão médica e/ou odontológica.

Os bebês podem ter cárie?

Sim. O hábito de o bebê ser amamentado ou alimentado com mamadeiras com leite, chá ou qualquer líquido contendo açúcar ou mel durante o sono, principalmente à noite, pode provocar a cárie de mamadeira ou de aparecimento precoce. Se não houver higienização nesse período, esse tipo de cárie acomete os dentes rapidamente, pois, durante o sono, o fluxo salivar diminui. Os primeiros sinais da cárie de mamadeira constituem manchas brancas e opacas que muitas vezes passam desapercebidas pelos pais.

Quando deve ser a primeira consulta do bebê ao dentista?

A primeira consulta deve ser feita antes mesmo do aparecimento dos primeiros dentes. Uma consulta agradável, em um ambiente amistoso, ajudará o estabelecimento de um vínculo afetivo com o dentista; também é importante um programa de educação e medidas preventivas que evitem o aparecimento de cárie e doenças gengivais.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

PREVINA-SE



Cáries
Os resíduos de alimentos e os microorganismos da boca acabam formando a chamada placa dental, uma camada que fica sobre os dentes. Os microorganismos destroem o esmalte dos dentes, provocando as cáries. Para protege-los, as aplicações de flúor são uma boa alternativa. Usar um creme dental com flúor, escovar os dentes corretamente e usar o fio dental ajudam a manter a saúde bucal. No caso dos idosos, a diminuição da saliva em razão de medicamentos também pode provocar cáries, pois a saliva tem as funções de lavar os dentes, de inibir o crescimento bacteriano e de diminuir a acidez bucal.

Gengiva
Quando a placa dental permanece no dente por muito tempo ela forma uma camada dura, que não pode ser eliminada apenas com a escova de dentes. Essa camada acaba inflamando a gengiva, causando sangramentos, o que é chamado de gengivite. Se não for tratada a tempo, a gengiva pode formar pequenas bolsas sobre os dentes, afetando o tecido que os sustenta, o que, em um caso extremo, pode levar à perda dos dentes. Escove os dentes e use o fio dental pelo menos uma vez ao dia. Visite regularmente seu dentista para fazer uma revisão e a limpeza dos dentes. Tenha uma dieta balanceada. Evite o cigarro.

SAÚDE COMEÇA PELA BOCA



Cuidar bem dos dentes e da saúde bucal traz inúmeras vantagens. Ter os dentes bonitos e bem cuidados pode influenciar em fatores que vão desde a auto-estima e relações interpessoais até a saúde de uma forma geral. A população é leiga quando o assunto é odontologia, não dando atenção necessária à saúde bucal. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que mais de 30 milhões de brasileiros não tem dentes. A boa noticia é que não é nada complicado cuidar da saúde bucal. Uma higienização básica diária já faz uma grande diferença. Alguns minutos para escovação, após todas as refeições, o uso do fio dental e o bochecho com um enxaguatório bucal já mudam muita coisa, e dão muito mais vida aos dentes além de melhorar a qualidade de vida.

Para manter a saúde bucal, não basta só cuidar da parte externa, a alimentação também influencia. O principal responsável pelas bactérias causadoras da placa bacteriana é o açúcar. Por isso, evite a ingestão de balas, chocolates e outros alimentos doces entre as refeições, dando preferência a essas guloseimas apenas na sobremesa. Os biscoitos, bolachas e bolos podem grudar nos dentes, tornando-os suscetíveis a cáries.

Os cuidados devem começar desde cedo. O leite materno é um alimento equilibrado e saudável que impede a criança de adquirir o hábito de ingerir leite artificial ou de outras origens, que possuem alto teor de açúcar. A mamadeira adoçada aumenta o risco de cáries, que é conhecida como a cárie de mamadeira. Com o passar do tempo à criança, acostumada à mamadeira, tende a recusar alimentos que exijam a mastigação. A amamentação é um preparo para esse estágio. Lembre-se de que, depois da amamentação, a mastigação correta terá a tarefa de exercitar ossos e músculos e desenvolver a face, mastigar de forma incorreta pode acarretar problemas estomacais e obesidade, entre outros.

Existem alimentos que não provocam cáries, sendo eles os vegetais, as frutas, as proteínas, entre outros, que são importantes para a manutenção de saúde geral e oral. Uma dieta saudável deve conter ainda vitaminas, sais minerais e fibras presentes no arroz, no feijão, no peixe, no leite e nos ovos, imprescindíveis para o bom andamento de nosso organismo. A falta de vitamina C, por exemplo, pode gerar deficiências nutricionais e acarretar inflamação e sangramento gengival.
Existem, ainda, alimentos considerados detergentes, ou seja, que tem o poder de eliminar, durante a sua mastigação, resíduos alimentares retidos na superfície dental. Entre eles podemos citar a maçã, a laranja, a pêra e a cenoura. Para promover a auto-limpeza é necessário um maior tempo de mastigação, devido ao atrito com o dente, que favorece a higiene bucal.

Durante a gravidez, as futuras mamães precisam, ter cuidados especiais. Estudos apontam que muitas acabam descuidando da higiene bucal por conta dos enjôos. Além disso, o principal cuidado é a manutenção diária de uma boa higiene oral e de uma dieta adequada. É comprovado que a gengivite e a periodontite (inflamações gengivais) estão associadas a riscos durante a gravidez, principalmente por favorecerem o acontecimento de partos prematuros.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

BRUXISMO



Hábito parafuncional de ranger os dentes e constitui um dos mais difíceis desafios para a odontologia restauradora, sendo que a dificuldade para sua resolução aumenta de acordo com a gravidade do desgaste dentário produzido.

Fisiopatologicamente, o esmalte dentário é o primeiro a receber os prejuízos do bruxismo, e o desgaste anormal dos dentes é o sinal mais freqüente da anomalia funcional.

O padrão de desgaste dental do bruxismo prolongado é, freqüentemente, não uniforme e mais severo nos dentes anteriores.
A importância do bruxismo ainda se deve à sua relação com a dor muscular da articulação temporomandibular e alguns tipos de cefaléia(dor de cabeça).

Pode ser definido como um hábito parafuncional que consiste em movimentos involuntários ritimados e espasmódicos de ranger ou apertar os dentes, ocorrendo normalmente durante o sono.

Alguns autores dividem o termo bruxismo em cêntrico, ato de apenas apertar os dentes, ou excêntrico, onde além de apertar os dentes há também o ranger dos dentes, porém, ambos sempre involuntários.
Há discrepância sobre a definição precisa do bruxismo, alguns autores definindo-o como atividade parafuncional diurna ou noturna e outros alegando-o exclusivamente durante o sono. De modo geral diz-se bruxomania para definir esse movimento de apertar, ou ranger dos dentes, quando a pessoa se encontra acordada.

É importante destacar, para entendimento conceitual, que o bruxismo não é necessariamente uma doença. Trata-se mais de uma disfunção. É perfeitamente possível que alguns portadores de bruxismo não tenham maiores conseqüências para o sistema mastigatório. O aspecto mórbido ou doentio pode ser pensado quando este hábito funcional leva à algum prejuízo do sistema mastigatório ou desencadeia sintomas de desordens temporomandibulares, como por exemplo, a artrite temporo-mandibular (ATM).

O bruxismo noturno pode ocorrer em praticamente todos os estágios do sono, sendo observado predominantemente no estágio II e virtualmente ausente nos estágios III e IV, mais profundos. Quando relacionado ao sono, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes ao da mastigação intercalados por longos períodos de contração dos músculos mandibulares. Essas contrações costumam ser fortes e até superar aquelas realizadas durante a mastigação normal consciente. Costumam durar o suficiente para produzir fadiga e dor muscular.

Incidência e Curso
Alguns trabalhos estimam entre 6 e 20% dos adultos e em torno de 14% das crianças a incidência do bruxismo. Entretanto, sinais e sintomas de bruxismo são observados entre 80% e 90% das populações estudadas, sugerindo que, ou essas pessoas apresentam bruxismo inconscientemente ou já o tiveram. Parece ainda que o bruxismo diminui com a progressão da idade, predominantemente depois dos 50 anos. Quanto à distribuição nos sexos, alguns autores encontraram uma maior freqüência do Bruxismo em mulheres.

Causas (Etiologia)
As causas normalmente estariam relacionadas a fatores psicológicos, como tensão emocional, agressão reprimida, ansiedade, raiva, medo, frustrações e estresse. A freqüência e a severidade do Bruxismo pode variar a cada noite, e parece estar altamente associado ao estresse emocional e físico.

Prognóstico e Conseqüências
Hábitos funcionais do tipo bruxismo costumam levar ao desgaste dentário, má oclusão severa, trauma oclusal, fratura dentária e dores em determinados componentes do sistema mastigatório. O bruxismo é considerado uma das causas das desordens temporomandibulares devido à possibilidade de desencadear dor ou disfunção na musculatura mastigatória e /ou articulação temporomandibular.

Tratamento
Atualmente a odontologia tem optado pela utilização de uma placa estabilizadora, de resina acrílica, que respeite os conceitos de máxima estabilidade mandibular em relação cêntrica e movimentos excêntricos harmoniosos através de guias específicas (protrusivas e caninas). A função da placa estabilizadora seria para proteger os dentes e demais componentes do sistema mastigatório durante as crises noturnas de bruxismo. Além disso a placa ainda reduziria a atividade elétrica de músculos elevadores da mandíbula, como masseter e temporal, reduzindo assim a atividade tensional.

Entretanto, a colocação de placas constitui-se num tratamento, digamos, sintomático. O ideal seria o tratamento dos estados tensionais, estressantes ou ansiosos que produzem o bruxismo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

MOMENTO RISOS



JOGO RÁPIDO

Um Dentista e sua bonita paciente estavam jantando à luz de velas num restaurante de luxo. De repente, o garçom nota que o Dentista escorrega lentamente para debaixo da mesa e a mulher parecia não reparar que o companheiro tinha desaparecido, parecendo que ele estava enfartando.

Perdão, senhora, mas eu acho que seu marido caiu debaixo da mesa...
Não caiu, não, disse ela, o meu marido acabou de entrar no restaurante...

sábado, 13 de setembro de 2008

Tratamento Ortodôntico



A ortodontia é a especialidade da odontologia responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento das irregularidades dos dentes e da face.
A prática da ortodontia requer que o profissional tenha grandes conhecimentos sobre o desenvolvimento e crescimento do ser humano, assim como habilidade e técnica apurada para controlar os dispositivos aplicados na correção das maloclusões (irregularidades faciais), pois são através desses dispositivos, que recebem o nome de aparelhos ortodônticos, que o ortodontista conseguirá estabelecer a melhor relação entre a face, os lábios e os dentes.

A maloclusão existe quando os dentes não se encaixam corretamente uns com os outros, ou quando os dentes estão dispostos nos ossos maxilares de tal forma que a estética facial é prejudicada, também podem prejudicar a função normal da mastigação, levando a desgastes dentários ou mesmo a dores dentárias e da articulação temporo mandibular.

A maioria das maloclusões é herdada, mas algumas são adquiridas. Os problemas herdados podem ser, por exemplo, pequenos apinhamentos (quando não a espaço suficiente para acomodação de todos os dentes), excesso de espaços entre os dentes (diastemas), dentes a mais ou mesmo diferentes irregularidades dos ossos e da face. Os problemas adquiridos podem ser causados por traumas (acidentes), hábitos como chupar dedos ou roer unhas, obstruções aéreas devido a amídalas maiores que o normal, ou, ainda, por perdas precoces de dentes de leite ou perdas prematuras de dentes permanentes, por cárie e por acidentes.

Por que tratar?
Dentes desalinhados, demasiadamente protruídos (dentes para frente) ou retraídos (dentes para trás) podem, além de prejudicar a auto-estima do paciente, favorecer o aparecimento de diversos problemas, como cáries, doenças gengivais ou dificuldades de mastigar. Na maioria das vezes os pacientes que procuram o tratamento ortodôntico se queixam de dentes tortos e desalinhados, entretanto, é importante saber que essas alterações podem, além de prejudicar a estética facial, provocar problemas que muitas vezes não são perceptíveis, até ser tarde demais, como a perda de osso ao redor dos dentes, dores musculares ou mesmo articulares. O tratamento ortodôntico pode resolver esses problemas, estabelecendo um melhor equilíbrio entre os dentes, os lábios e a face, e, principalmente, restabelecendo a função normal dos dentes em movimento.

O tratamento ortodôntico leva, geralmente, de um a três anos. Entretanto, este tempo varia em função do grau de severidade da maloclusão, necessidade ou não de extrações e tratamentos auxiliares. É muito importante entender que não existe um tempo exato para o tratamento ortodôntico. Algumas vezes, uma rápida intervenção, de poucos meses, pode ser o suficiente para restabelecer o desenvolvimento da oclusão de um paciente jovem. Outras vezes, são necessários anos de acompanhamento do crescimento da face de um paciente, de forma a atingir os resultados ideais. O tratamento ortodôntico necessita, ao contrário de muitas outras áreas da odontologia, da colaboração do paciente. Assim, quanto maior for o envolvimento e colaboração do paciente, mais rapidamente o problema poderá ser resolvido.

O sucesso do tratamento ortodôntico depende tanto do cirurgião dentista como também do paciente, que se esforçam lado a lado para obter o melhor resultado possível. Para atingir os objetivos do tratamento, o paciente deve manter seu aparelho sempre limpo, usar os aparelhos auxiliares e elásticos sempre que necessário, e comparecer a todas as consultas. Os pacientes que são assíduos colaboradores conseguem melhores resultados e presenteiam seus ortodontistas com sorrisos perfeitos.

Muitos pais têm dúvida a respeito da evolução da dentição de seus filhos e do momento mais adequado para iniciar qualquer intervenção ortodôntica. Vale lembrar também, que o maior cuidado que os pais podem ter com a dentição de seus filhos está relacionado com a prevenção. Cáries podem ser prevenidas simplesmente com a limpeza diária dos dentes, que deve ser realizada inclusive nos bebês. Hábitos orais, como chupar dedos, respirar pela boca e deglutir e falar incorretamente devem sempre ser observados.

O melhor momento para tratar as maloclusões é durante a fase de maior crescimento das crianças. Esta fase é conhecida como surto de crescimento e ocorre concomitantemente a substituição natural da dentição decídua pela dentição permanente da criança. Este surto de crescimento acontece por volta dos 11 a 12 anos nas meninas e dos 13 aos 14 anos nos meninos e representa o inicio da adolescência. Entretanto, algumas vezes, são necessárias algumas intervenções em idade mais precoce para resolver problemas que podem dificultar a correção ortodôntica no futuro. Nesses casos, o tratamento precoce pode ser de grande auxílio, pois representa uma oportunidade única no desenvolvimento da criança. Em caso de dúvida, converse com um cirurgião dentista.

Muitas pessoas acreditam que aparelhos ortodônticos são apenas para crianças e jovens. Isso não é verdade, pois dentes saudáveis podem ser movimentados em qualquer idade. Muitos dos problemas ortodônticos podem ser corrigidos nos adultos com a mesma facilidade que em crianças ou adolescentes. A diferença está no crescimento, pois nos adultos já não se pode contar com ele, e no tempo de tratamento, que dependendo do problema, pode ser um pouco maior.

O tratamento ortodôntico, quando bem indicado, é de grande benefício aos adultos, principalmente aqueles, que durante anos conviveram com problemas de oclusão. O tratamento ortodôntico restabelece uma boa função dentária e melhora a aparência do sorriso. É importante lembrar que um sorriso bonito, além de ser saudável, aumenta a auto-estima. Não importa a idade.

Lembre-se, prevenir é melhor do que remediar. Em caso de duvidas, procure um Cirurgião Dentista para saná-las.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Dinâmica da Prevenção.



O que posso fazer para ter uma boa saúde bucal?
Hábitos alimentares adequados, freqüência e qualidade da higienização, utilização de fatores de proteção específica e ausência de fatores de risco são necessários para se ter uma boa saúde bucal, como vemos na pirâmide odontológica.

Como a alimentação pode interferir nas doenças da boca?
A cárie é uma das doenças bucais mais observadas, que se desenvolve a partir de dentes susceptíveis, associados a um consumo muito alto de alimentos açucarados e também ao número de vezes por dia que se consome esse tipo de alimento. Portanto, doces, balas, pirulitos, refrigerantes e bolachas recheadas estão no topo da pirâmide, em fundo vermelho, pois devem ter o seu consumo restrito.

Por que a chupeta e a mamadeira estão também na área vermelha?
Porque seu uso também deve ser restrito, principalmente em crianças maiores, pois podem ocasionar alterações em seus dentes e na sua mordida.

E o flúor não faz bem para os dentes?
A utilização do flúor deve ser feita por pacientes que têm um risco maior para cáries. Deve ser prescrito pelo dentista, pois é um medicamento e precisa ser indicado por um profissional.

O creme dental não pode ser utilizado por todos à vontade?
Não, o creme dental deve ser evitado por crianças que não conseguem cuspir, pois a maioria deles contém flúor em grande quantidade e, se ingerido por menores de 2 anos, pode causar problemas na formação dos dentes (fluorose). Portanto, seu uso deve ser monitorado.

Quais são as condições de dieta, hábitos de higiene e consumo que estão liberadas?
As situações contidas na base da pirâmide, em fundo verde, estão liberadas: aleitamento materno, uso de escova dental, água fluoretada, uso de fio dental, uso de prótese bem adaptada, bem como a ingestão de alimentos energéticos e reguladores.

Por que os alimentos estão divididos na pirâmide?
Esta é uma pirâmide nutricional adaptada, onde vemos que os alimentos da base são os que devem ser ingeridos em maior quantidade, seguidos dos alimentos do segundo andar, em amarelo, que são as proteínas, leites e derivados, e, finalmente, no pico da pirâmide estão os óleos, as frituras e os açúcares, que devem ser consumidos em quantidade ainda menor, para que assim possamos ter uma alimentação saudável e, ao mesmo tempo, evitar doenças bucais.

Quais seriam as situações proibitivas?
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o fumo, a utilização de próteses fraturadas ou mal adaptadas, bem como dentes com sintomatologia dolorosa precisam ser evitados, pois podem ocasionar doenças da gengiva e câncer bucal.

Temos que ter horário para tudo?
Sim, a questão do horário é muito importante, pois devemos acostumar as crianças desde pequenas a terem horário para as refeições e a higienização da boca. Os hábitos regulares adquiridos serão incorporados pela família por toda a vida. É importante que os pais dêem o exemplo de uma vida mais saudável aos filhos, com bocas bem cuidadas e sorrisos naturais.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DENTES DO SISO



Quantos dentes do siso existem?
Existem quatro dentes do siso: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo.

Em que idade eles normalmente erupcionam?
A erupção ocorre normalmente dos 17 aos 20 anos; portanto, são os últimos dentes da dentição a erupcionar.

Todo mundo tem o dente do siso?
Não.

Por que às vezes eles não erupcionam?
Porque algumas pessoas não possuem mesmo o dente do siso (germe dental); às vezes, não erupcíonam por falta de espaço na arcada dental, ou ainda, pela posição horizontal do dente, o que dificulta a sua irrupção.

0 que acontece se ele ficar dentro do osso (não erupcionar)?
Pode produzir reabsorções de dentes vizinhos, transtornos dolorosos ao paciente e possíveis degenerações (lesões císticas).

0 que acontece se ele erupcionar parcialmente?
A erupção parcial ocorre geralmente por falta de espaço na arcada ou pela posição horizontal do dente. Ambos os casos dificultam a erupção, ocorrendo, dessa forma, a erupção parcial do siso. Esse quadro pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos na região, irritação local, dor e edema.


É verdade que o dente do siso empurra os outros dentes, provocando mudanças de posição?
Há duas correntes: a primeira diz que, se houver espaço suficiente para a erupção do siso e o paciente não tiver tendência a apinhamento (mudança de posição), não haverá roblemas; já a segunda diz que, se o espaço for insuficiente e o paciente, submetido à ortodontia e com tendência a apinhamentos, ou mesmo, só submetido à ortodontia, mas com a mesma tendência, poderá ter problemas futuros, como o apinhamento de dentes.

Quando a gengiva do dente do siso que está erupcionando inflama, o que fazer?
Deve ser feita a remoção do tampão gengival que cobre parcialmente a superfície dental (ulectomia) ou a curetagem gengival, ambos realizados pelo profissional. 0 paciente, para melhorar esse quadro inflamatório, poderá realizar higiene oral rigorosa no local; bochechos com anti-sépticos bucais podem amenizar o quadro, mas, para resolver o problema, o paciente deverá procurar um cirurgião-dentista.

Quando é indicada a extração do siso?
A sua extração está indicada na ausência de espaço para a erupção, no posicionamento horizontal do siso, nos quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, há erupção parcial do siso. Quando se faz a extração de um siso, provavelmente terá que ser feita a extração de ambos os sisos do mesmo lado, isto é, do superior e do inferior.

domingo, 3 de agosto de 2008

Cuidados com a higiene bucal do bebê



Quais os benefícios do aleitamento materno à saúde bucal do bebê?
Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.

Como devo fazer a higiene bucal do bebê?
Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite. Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor. O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.

Quando devo fazer a primeira visita ao dentista?
O ideal é que a mãe faça uma consulta durante a gestação para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo.

O que é cárie de mamadeira?
É uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados na mamadeira, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.

Meu filho usa mamadeira e tenho medo de que, ao remover o hábito, ele passe a não tomar mais leite. O que devo fazer para que ele continue tomando leite?
Todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo. Antes de remover a mamadeira, é necessário ter certeza de que seu filho sabe e gosta de tomar líquidos no copo. Para isso, primeiramente substitua apenas uma mamadeira pelo copo (geralmente, inicia-se pela mamadeira da tarde). Quando perceber que seu filho está tomando todos os 250 ml anteriormente oferecidos na madeira, no copo, substitua a mamadeira da manhã. No momento em que ele estiver ingerindo 500 ml de leite por dia no copo, a mamadeira da noite deverá substituída. Esse processo pode durar de 2 a 6 meses, dependendo da criança, por isso, o ideal é que ele seja iniciado um pouco antes dos 2 anos de idade. Para facilitar o processo, pode-se usar os copos com tampa, também chamados de copos de transição.

A cárie é uma doença transmissível?
Sim. O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias.

Meu filho está usando chupeta, como faço para acabar com esse hábito?
Para remover a chupeta, deve-se reduzir o seu uso a cada dia. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver adormecendo. Quando a criança dormir, lentamente, remova a chupeta da boca e guarde-a. Nunca deixe a chupeta em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.

Obs: Sempre procure um Cirurgião Dentista para maiores esclarecimentos, pois ele está apto a sanar suas dúvidas.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CLAREAMENTO DENTAL



O casamento está se aproximando, um encontro importante de negócio ou simplesmente deseja melhorar sua apresentação a partir de um sorriso mais branco. Seja qual for o motivo, dentes mais claros e bonitos, não são exclusividades de artistas de cinema e televisão. Hoje, há uma maior exigência pela aparência física e neste sentido o sorriso de uma pessoa é o cartão de visita, desempenhando uma influência marcante. Consciente disso, a odontologia vem desenvolvendo e aprimorando técnicas com o objetivo de proporcionar as pessoas recursos para satisfazer suas expectativas estéticas.

Existe dois tipos de clareamento dental: o realizado em consultório e o caseiro.
O clareamento é hoje um dos mais populares tratamentos estéticos da odontologia e ainda desperta muitas dúvidas.

Todas as pessoas podem ter seus dentes mais claros?
Todas as pessoas podem clarear seus dentes, porém as técnicas usadas irão variar de acordo com os fatores pertinentes a situação, tais como o motivo do escurecimento dentário, a expectativa do paciente e o tempo. Cabe ao cirurgião-dentista oferecer opções para satisfazer os anseios desta pessoa. Basicamente, para melhorarmos a cor de um ou mais dentes podemos lançar mão de uma ou mais técnicas, tais como o clareamento feito no consultório - com ou sem laser, o clareamento caseiro, às facetas de resina ou porcelana e as próteses. À opção pelo tipo de técnica a ser empregada partirá do cirurgião-dentista a partir de um minucioso exame clínico.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Nenhum tratamento clareador deve ser utilizado antes de um completo exame dos dentes envolvidos, incluindo radiografias, quando indicado; e um acurado diagnóstico estabelecido a respeito da etiologia do escurecimento. Isto só pode ser adequadamente feito por um profissional odontológico. O paciente não deve usar produtos vendidos na TV, supermercados ou farmácias.

O clareamento altera a cor das restaurações já existentes?
Não. Portanto o paciente deve estar consciente que, após o tratamento clareador, talvez tenha que trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem à ação dos clareadores, parecerão mais escuras frentes aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim. Mas nunca como era antes. Após 01 a 02 anos pode haver a necessidade de uma manutenção. A necessidade de manutenção variará a partir dos hábitos do paciente.

Quais as contra-indicações do clareamento?
Na verdade não existem contra-indicações. Na bibliografia científica, se recomenda evitar, apenas por precaução, o tratamento em gestantes, lactantes,pessoas com lesões orais importantes, pessoas com hipersensibilidade dentária e com retração gengival.

O clareamento acaba com o esmalte dos dentes? Os dentes ficam fracos?
Mito. Várias pesquisas já demonstraram que não ocorre nenhuma alteração significativa na superfície do esmalte com o clareamento, se o tratamento for corretamente indicado e conduzido.

Quem faz clareamento pode ficar com os dentes sensíveis, que doem quando a pessoa bebe algo gelado ou quente?
Verdade. Algumas pessoas podem apresentar hipersensibilidade nos dentes durante o clareamento, o que não significa que não podem fazer o clareamento. Algumas medidas poderão ser tomadas para evitar ou minimizar a hipersensibilidade durante o procedimento. Não é recomendável fazer durante o clareamento: Fumar durante o tratamento, tomar café, chá, sucos muito ácidos e refrigerantes como Coca-Cola em excesso, além de emprestar o produto para outras pessoas. O tratamento é personalizado.

Procure seu dentista para maiores informações.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Adoçantes: implicações para os dentes e a nutrição



O adoçante é considerado um substituto do açúcar em relação ao paladar, no entanto, é preciso esclarecer que, enquanto o açúcar é calórico, os adoçantes podem ou não conter calorias.
O açúcar ou sacarose é o alimento principal das bactérias que provocam cárie. Os adoçantes não são aproveitados por elas da mesma forma; logo, quando há oferta de adoçantes substituindo a sacarose, o número de bactérias diminui. No entanto, é muito importante lembrar que vários fatores atuam em conjunto para provocar a cárie; assim, a prevenção não pode ser direcionada para um único fator. Além disso, a substituição da sacarose por outros tipos de carboidratos mais complexos (menos utilizados pelas bactérias), seria a escolha mais saudável.

Os adoçantes têm contra-indicação para a saúde geral?
Desde que os adoçantes sejam ingeridos dentro da quantidade recomendada (muitos produtos dietéticos possuem em seu rótulo a dose máxima diária), não há problema. Deve-se tomar cuidado com os adoçantes constituídos de álcool poliídrico (sorbitol, xilitol, maltitol), que não devem ultrapassar a dose de 50 g/dia sob risco de provocarem diarréia. Outro fato a ser lembrado é que o aspartame, por ter fenilalanina, é contra-indicado para pacientes fenilcetonúricos (que não conseguem metabolizar a fenilalanina), sendo este distúrbio muito raro na população.

As crianças podem ingerir adoçantes?
Sim, as crianças podem ingerir adoçantes, mas normalmente recomenda-se apenas para aquelas que realmente têm indicação para o seu uso, como as diabéticas e, em algumas situações, as obesas (indicação médica). No entanto, em relação às crianças com risco aumentado para a cárie dental, o ideal é manter um controle na ingestão de sacarose, tanto na freqüência quanto na quantidade, e reforçar os outros meios preventivos.

O açúcar em forma de sacarose faz falta para crianças?
O açúcar é um alimento considerado uma fonte importante de carboidrato de absorção rápida.
Atualmente, têm-se dado maior ênfase à utilização de carboidratos complexos em detrimento dos simples (de absorção rápida), não apenas devido ao aumento da prevalência de obesidade infantil, mas também como uma forma de prevenção de cárie. Portanto, desde que os carboidratos sejam consumidos na quantidade recomendada (55-60% do valor calórico total da dieta), não há necessidade de se consumir especificamente o açúcar, podendo ser ingerido outro tipo de alimento que seja fonte desse nutriente, principalmente os não-processados, como os integrais.

O uso indiscriminado de refrigerantes diet (com adoçante) faz mal à saúde?
Como ocorre com qualquer alimento, o uso indiscriminado dos adoçantes não é indicado, devendo, portanto, haver moderação. A chance de se chegar à dose máxima desses componentes é, praticamente, teórica. Levando-se em conta que os estudos ora aprovam, ora condenam os diversos adoçantes, e tendo em vista que os órgãos controladores seguem os estudos para aprovarem ou não o uso, o mais sensato é utilizar pouco.

E em relação aos chicletes “sugar-free”?
São melhores que os que possuem açúcar, mas deve ser observada a quantidade recomendada. Além disso, o fato de não terem açúcar e estimularem a salivação faz com que ajudem na proteção contra a cárie. Isso vale principalmente para o chiclete com xilitol, pois esse adoçante tem uma ação antibacteriana.

As gestantes podem consumir produtos com adoçantes?
Sim, desde que tenham orientação para a ingestão de uma dieta equilibrada e não utilizem esses produtos em excesso.

PRÓTESE TOTAL (DENTADURA)



Substitui os dentes ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca. Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las e embora nunca sejam exatamente iguais aos dentes naturais. Existem dois tipos principais: totais (dentaduras) ou parciais.

Qual é o melhor tipo de dentes para dentadura?
É difícil estabelecer regras fixas para a escolha de dentes de porcelana ou de resina acrílica. Atualmente, a maioria dos profissionais prefere os de resina acrílica.

Qual o tempo de duração de uma dentadura?
A cada 5 anos, o paciente deverá procurar o seu cirurgião-dentista, para uma análise criteriosa para confecção de novas dentaduras. Estética, harmonia facial, desgaste dos dentes, envelhecimento precoce, falta de retenção, reabsorção óssea, dores em algumas áreas são alguns itens importantes para indicação ou não de uma nova dentadura.

Quanto tempo é necessãrio para se acostumar às dentaduras?
A dentadura inferior leva 4 vezes mais tempo que a superior. Quanto mais tempo você empregar na mastigação, melhor será a adaptação. Não coma porções grandes de alimentos no princípio. Divida os alimentos em pequenas porções. Você terá dor e desconforto no começo; se aparecerem pontos dolorosos ou "calos" procure seu dentista, que lhe dará alívio necessário.

Que tipo de alimentos devo comer?
Coma somente alimentos macios e cremosos nos primeiros dias; à medida que for progredindo, coma alimentos mais sólidos e mastigue vagarosamente e por igual a fim de controlar a dentadura e a pressão das gengivas ao morder.

É difícil falar com as novas dentaduras?
Se você tem tendências de misturar as palavras, ou parece difícil, pratique falando em voz alta em frente ao espelho. Normalmente, rapidamente se aprende a falar com a nova prótese.

Por que as dentaduras "machucam"?
Quase sempre elas irão provocar pequenas ulcerações na sua gengiva. É muito difícil fazer dentaduras que não traumatizem a fibromucosa, provocando dores. Quase sempre é necessário realizar controles posteriores, desgastes, ajustes oclusais etc.; não esquecer que as dentaduras são duras, rígidas e o tecido da gengiva é muito delicado e sensível.

0 que fazer com a sensação de "boca cheia"?
Para diminuir seus efeitos, engula com mais freqüência, e depois de alguns dias, seu organismo se adaptará às novas condições. Os músculos dos maxilares, dos lábios, assim como a língua, ajudam a manter a dentadura no lugar.

Quando as dentaduras provocam náuseas e enjôos, o que fazer?
0 melhor remédio é usá-las o maior tempo possível. Esse reflexo passará logo. Seu dentista pode ajudar verificando a extensão da base e a adaptação no céu da boca.

Devo dormir com as dentaduras?
Muitos usam suas dentaduras artificiais durante as 24 horas; no entanto, se sentir dificuldades porque acorda com dor na boca, ou elas soltam à noite, melhor dormir sem elas.

Como limpar as dentaduras?
Sempre que se alimentar, fazer o possível para lavar as dentaduras por meio de escovas macias. Não usar pó para polir, eles podem conter cáusticos alcalinos, ácidos ou partículas, os quais podem arranhá-la. 0 acúmulo, de antigas partículas pode dar mau odor.
Uma dentadura que não está limpa nunca é confortável. A melhor maneira de evitar o acúmulo de tártaro é não deixar que se deposite.

Devo usar produtos de fixação?
Quase sempre não há necessidade de pó adesivo; deve-se usá-lo somente a conselho do seu dentista.
Muitos pacientes não ficam satisfeitos com a retenção das suas dentaduras; começam por conta própria ou por informação de outros a usar pó adesivo; porém, com a pressão aumentada, a gengiva se reabsorve, se contrai mais rapidamente e as dentaduras ficam cada vez mais frouxas, precisando se aumentar cada vez mais e a quantidade desses "produtos ditos milagrosos".

Que tipo de escova deve ser usada para limpar a prótese total?
Existe uma escova dental projetada para dentaduras, cuja característica é a presença de dois comprimentos de cerdas-curtas para higienizar a parte externa e os dentes da prótese, e longas para higienizar a parte interna da dentadura, que é de acesso difícil para a escova comum. Essa escova não é encontrada com a mesma facilidade para compra como a escova comum, mas pode ser substituída por uma escova macia.

Que produtos devem ser utilizados para complementar a higienização da prótese total?
Atualmente, os fabricantes de escovas dentais já apresentam uma linha de produtos efervescentes para higienização química das próteses, contribuindo para diminuir a dificuldade encontrada pelos idosos ou portadores de problema de coordenação motora. É importante ressaltar que o uso de produtos efervescentes não substitui a higienização com escova e pasta.

Como deve ser feita a higienização bucal do desdentado?
Nos pacientes idosos, freqüentemente portadores de dentadura, o fluxo salivar está diminuído, influenciado também pelo uso de medicamentos, o que pode gerar o início da halitose e maior número de cálculos. Para evitar várias doenças como a candidose, causada por fungo que pode se manifestar na boca, deve-se ter cuidado com a higiene bucal e a limpeza das próteses. As dentaduras podem ser higienizadas mecanicamente com escovas apropriadas, dentifrício ou sabão e água fria, sempre após as refeições. Recomenda-se, antes de iniciar a higiene, colocar uma toalha dentro da pia, pois em caso de queda, a prótese não se quebrará. Pode-se completar essa higiene com uma limpeza química com produtos efervescentes ou deixar a prótese em um copo com água e bicarbonato durante a noite. Deve-se sempre explicar ao paciente que o uso de produtos caseiros como água sanitária ou pós de limpeza (tipo Sapólio) não são indicados, uma vez que descolorem e arranham o acrílico. Para a higienização da boca, deve-se escovar a língua com movimentos suaves utilizando uma escova macia e creme dental ou limpador de língua encontrado no mercado. Pode-se fazer bochechos com anti-sépticos bucais ou água filtrada e bicarbonato de sódio (2 colheres de chá em um copo com água).

É necessário ficar algum período do dia ou da noite com a prótese fora da boca?
Este é um assunto difícil. Enquanto muitos autores recomendam a remoção das próteses durante a noite, para que os tecidos não fiquem sob ação das próteses e dos possíveis microorganismos a elas associados, a maioria dos pacientes não aceitam essa conduta, pois se sentem constrangidos psicologicamente em tê-Ias em um copo. Outro motivo para não dormir com as denta- duras é a diminuição da sua estabilidade e retenção, pois a tendência do paciente é "segurá-las" pela ação muscular ou apertando os dentes durante toda a noite, o que ocasionará dor devido à parafunção. Portanto, é recomendável dormir sem a dentadura, deixando-a sempre em um copo com água e bicarbonato ou produto efervescente para limpeza durante a noite.

Quando não é mais possível higienizar a prótese a ponto de ela ter de ser substituída?
As próteses totais devem ser substituídas no máximo a cada cinco anos, pois os requisitos funcionais e estéticos estarão comprometidos, mesmo que tenham sido cuidadas e higienizadas rigorosamente. Durante esse tempo, deve ter havido controles para se checar tecidos moles, adaptação, oclusão, higiene e de cavidade oral. Pacientes que tiveram tártaro nos dentes naturais provavelmente terão nas dentaduras artificiais. Não é difícil evitar que ele se forme se for feita uma higienização correm, pois caso contrário, a prótese terá odor desagradável, e a mucosa oral se apresentará inflamada.

Procure sempre um CIRURGIÃO DENTISTA para maiores esclarecimentos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

BOCA SECA



A boca seca – conhecida, na área da Saúde, como xerostomia – é causada pela diminuição na produção de saliva. Acomete, com intensidade e duração variáveis, um grande número de pessoas e suas causas podem variar consideravelmente.

Exemplos de algumas causas:
1 - A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão-se atrofiando).

2 - O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anticolinérgicos.

3 - Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.

4 - A Síndrome de Sjögren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.

5 - A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente.

6 - Cânceres na região de cabeça e pescoço (as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).

7 - Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).

8 - Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).

Por que a saliva é tão importante?

A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.

O que é exatamente a saliva?

A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.

O que a boca seca pode causar?

Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças gengivais e infecções nas glândulas salivares.

Quais são os sintomas?

Em função da falta de saliva, o indivíduo pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.

Qual o tratamento indicado?

O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto: o paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirugião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjögren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde exista também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

Obs: Procure seu Cirurgião Dentista para maiores esclarecimentos.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

CÁRIE DENTAL



Doença transmissível e infecciosa. Ela acontece quando há a associação entre placa bacteriana cariogênica, dieta inadequada e higiene bucal deficiente. Quando o açúcar entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos que serão responsáveis pela saída de minerais do dente.

O que é placa bacteriana?
A placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes. Ela é cariogênica quando bactérias capazes de causar a doença cárie estão presentes na sua composição.

Meus dentes podem ser pouco resistentes à cárie?
Existem algumas doenças que podem alterar a composição dos dentes, levando à má-formação dentária. Além disso, todos os dentes são mais susceptíveis à cárie quando erupcionam, pois ainda não estão com a calcificação completa. Isso só será um problema se houver acúmulo da placa bacteriana cariogênica sobre os dentes, pois esta permitirá que a lesão se inicie. Indivíduos com deficiências físicas ou mentais que apresentam dificuldades na limpeza dos dentes devem ser supervisionados durante a escovação. Portanto, independentemente de os dentes serem mais ou menos resistentes, o importante é que a limpeza dos dentes seja realizada de maneira adequada.

Quais são os alimentos mais cariogênicos? Há alimentos que protegem contra a cárie? Os alimentos mais cariogênicos são os que apresentam açúcar na sua composição: os doces, as balas, os caramelos, os chocolates, os chicletes e os refrigerantes são exemplos desses alimentos. Existem alguns alimentos que escondem o açúcar na sua composição, como a mostarda e o catchup. Todos esses alimentos podem ser consumidos, mas de maneira racional, isto é, junto às principais refeições, seguindo-se a escovação. A freqüência com que se come o açúcar é muito importante: quando você ingere açúcar, os seus dentes ficam expostos aos ácidos produtores de cárie. O açúcar também pode estar presente em medicamentos, líquidos e xaroposos, portanto, após ingeri-los, é preciso escovar os dentes. A ingestão de farináceos e salgadinhos, principalmente entre as refeições, é um hábito considerado pouco saudável, quando se pensa em prevenção da doença e, portanto, deve ser evitado. Por outro lado, existem alimentos como o queijo e o leite que são considerados protetores dos dentes. Eles apresentam alto conteúdo de cálcio e fosfatos, que protegem contra a desmineralização do dente.

O mel ou o açúcar mascavo podem substituir o açúcar sem danos aos dentes?
Esses alimentos são ricos em açúcares facilmente transformados em ácidos pelas bactérias cariogênicas. O hábito de adoçar alimentos ou lambuzar a chupeta com mel pode provocar lesões de cárie, portanto, deve ser evitado.

Como posso saber se tenho cárie?
A identificação das lesões de cárie pode ser feita através da visão direta dos dentes e do emprego do fio dental. Antes de observar a superfície dentária, há necessidade de remoção da placa bacteriana que a recobre. Portanto, você deve fazer o auto-exame após escovar seus dentes e em local bastante iluminado. Essa doença se estabelece antes de as cavidades serem vistas nos dentes. Portanto, procure alguma alteração de cor como manchas brancas ou acastanhadas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras) e entre os dentes. Em um estágio mais avançado da doença, as manchas podem evoluir para cavidades e os sintomas já começam a aparecer: dor quando mastigamos alimentos doces ou quando bebemos algo quente ou gelado, causando desconforto e mau hálito. O fato de o fio dental ficar preso entre os dentes também pode ser um sinal de lesão de cárie. Para um diagnóstico correto procure um cirurgião dentista.

Como posso combater ou prevenir essa doença?
Controlando os fatores que podem ajudar no aparecimento das lesões de cárie. Dentre esses fatores, podem ser citados: evitar a ingestão de alimentos açucarados – caso não seja possível, você deve ingeri-los junto às principais refeições – e limpar os dentes de maneira adequada, utilizando escova, fio dental e pasta de dente com flúor. O flúor é um importante auxiliar no combate à cárie pois previne a desmineralização, isto é, a saída de minerais do dente e favorece a remineralização, que é a entrada de minerais em pequenas lesões de cárie (lesões de manchas brancas ou acastanhadas opacas), antes que elas se tornem cavidades. A limpeza deve ser realizada sempre após as principais refeições e antes de dormir.

É importante visitar seu dentista regularmente para que ele possa, através do exame clínico, controlar sua saúde bucal e orientar sobre qualquer dúvida que possa surgir com relação à mesma.

terça-feira, 3 de junho de 2008

FLUOROSE



Alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor, durante a formação dos dentes.
Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental; nesses casos, torna-se mais friável, mais fácil de desgastar fisiologicamente. Muitos trabalhos apontam como causa da fluorose a utilização de gotas e comprimidos contendo flúor, inclusive muitos complexos vitamínicos recomendados pelos pediatras. Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças engolem durante a escovação. O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado da deglutição.

Durante a gravidez, devo ingerir suplementos de flúor?
Na gravidez não é necessário ingerir suplementos de flúor, pois sabe-se que a principal ação preventiva é a tópica, ou seja, a que se dá pelo contato do flúor na boca com os dentes. Além disso, na gestante que ingere água fluoretada, o flúor passa para o bebê através da placenta.

Pode ocorrer fluorose em dentes de leite?
A fluorose em dentes decíduos/leite possui características semelhantes às da fluorose em dentes permanentes. Não é comum, pois só pode ocorrer nos dentes cuja mineralização se dá após o nascimento. A porção formada na vida intra-uterina, mesmo que a gestante ingerisse ligeiro excesso, receberia proteção da placenta, que é uma barreira semipermeável que deixa passar apenas uma parte do flúor circulante.

Quando ocorre fluorose nos dentes de leite, os permanentes também serão acometidos?
Não. A fluorose não passa de uma dentição para outra, pois ela ocorre durante o período de formação dos dentes, e dentes de leite e permanentes se formam em épocas muito diferentes. Mesmo na dentição permanente ela pode afetar alguns dentes e não afetar outros, ou ainda afetar dentes diferentes com grau de severidade diversos. Tudo depende da época que ocorreu o excesso de ingestão e da época de formação dos dentes. O período de maior risco para a ocorrência de fluorose é até os 6 anos de idade, quando estão se formando as coroas dos dentes anteriores, pois se sabe que o maior problema da fluorose é quanto à estética.

Os dentes com fluorose são mais fracos? Correm maior risco de ter cárie?
Os dentes com fluorose são ligeiramente mais resistentes à cárie dental, mas não são imunes a ela. Portanto, se o indíviduo tiver dieta e microrganismos cariogênicos, exibindo atividade de cárie, deve receber a mesma atenção preventiva que outro paciente sem fluorose.

Se eu usar dentifrício fluoretado para escovar os dentinhos do meu filho de 2 anos, ele correrá o risco de ter fluorose?
Ele corre o risco de ter fluorose se o dentifrício for usado indiscriminadamente, sem cuidado. Se o seu filho engolir muito dentifrício, ele poderá apresentar fluorose, principalmente se morar em região com água fluoretada. Isto ocorre porque nessa idade as crianças ainda não sabem controlar a deglutição e nem cuspir adequadamente e acabam ingerindo quantidade acima daquela segura para seu peso. Recomenda-se a utilização de quantidade mínima na escova de dentes (semelhante a um grão de arroz), sempre sob supervisão dos responsáveis, e alguns profissionais recomendam o uso de dentifrícios sem flúor.

Meu filho de 12 anos faz aplicação de flúor no dentista, usa pasta fluoretada e faz bochechos diariamente com solução fluoretada. Ele corre o risco de ter fluorose?
Não, pois todos os seus dentes já estão com as coroas formadas nessa idade. Entretanto, nem sempre é necessário usar todos os tipos de produtos com flúor disponíveis no mercado: o dentifrício deve ser utilizado por todos os indivíduos, mas os bochechos e as aplicações tópicas profissionais devem ser utilizados levando-se em consideração a atividade de cárie de cada um.

O que fazer nos casos de fluorose?
A descoberta da fluorose não traz grandes mudanças do ponto de vista prático, a não ser nos casos em que a estética é muito prejudicada e começa a incomodar o paciente. A maioria dos casos observados atualmente são de fluorose muito leve ou leve, em que as manchas ou linhas brancas ficam disfarçadas quando o dente está úmido, não sendo necessário nenhum tratamento; se for necessário melhorar a estética, existem algumas técnicas disponíveis, que vão de um microdesgaste do esmalte até técnicas restauradoras tradicionais. Mas, do ponto de vista prático, o mais importante é prevenir.

Sempre procure um CIRURGIÃO DENTISTA para melhores esclarecimentos.

sábado, 17 de maio de 2008

A digestão começa pela boca


Cada dente tem uma função específica na mastigação e a ausência de apenas um dente pode causar prejuízo ao processo digestivo. Enquanto os incisivos e os caninos servem para cortar e dilacerar o alimento, os pré-molares e os molares trituram e moem. A pessoa que não mastiga direito engole pedaços maiores e mais difíceis de serem digeridos, sobrecarregando o estômago. Com o tempo, isso pode causar azia, refluxo, gastrite e outros problemas gastro-intestinais. O enfraquecimento dos dentes devido a traumas (acidentes) ou à perda óssea são fatores que agravam este quadro e acometem principalmente os idosos.

É comum o paciente tentar compensar a falta de um determinado grupo de dentes, forçando mais a mandíbula ou mastigando apenas de um lado, o que causa a chamada mordida torta. As conseqüências são dores de cabeça, dores musculares na região do pescoço e desgaste dos dentes. Em muitos casos, a melhor solução é optar pelo uso de próteses dentárias. Contudo, ela tem que ser de boa qualidade e bem ajustada à boca do paciente, do contrário pode comprometer a mastigação e agravar ainda mais o problema.

A pessoa que não possui todos os dentes em boas condições acaba evitando certos alimentos essenciais à saúde, como carne, verduras cruas e frutas, devido à dificuldade para mastigar. Isso limita a dieta aos alimentos moles ou pastosos como mingau, sopas ralas e legumes muito cozidos, causando deficiência de vitaminas e nutrientes. É importante incluir, no cardápio do dia-a-dia, pratos com couve-flor, brócolis (que ajuda a prevenir o câncer de estômago), cenoura e beterraba, ricas em vitamina A. Entre as frutas, não podem faltar pêra e maçã, que facilitam a digestão, e manga, uma boa fonte de fibras.

Isso sem falar no aspecto psicológico. Para o ser humano, comer é um ato social e é justamente na terceira idade que o convívio com os filhos e netos torna-se mais importante. É comum o paciente nessas condições evitar sair para jantar fora ou almoçar na casa de parentes por vergonha ou insegurança. Prazeres simples como saborear uma pipoca no cinema ou participar de um churrasco com os amigos acabam se transformando em momentos de tristeza e angústia.

Algumas soluções podem ajudar a reverter esse panorama. O primeiro passo é sempre a prevenção. Para manter a boa saúde bucal, uma boa higiene é indispensável. Deve-se escovar os dentes após cada refeição com uma escova macia e fazendo movimentos suaves para não machucar a gengiva. O fio dental é outro aliado poderoso e tem de ser utilizado sempre antes da escovação, para a retirada dos resíduos maiores.

Para os idosos ou aqueles indivíduos que perderam um ou mais dentes, o ideal é procurar o dentista que irá indicar a prótese mais adequada. Hoje em dia, não há motivos para a pessoa se esconder. A Odontologia oferece uma variedade enorme de opções, formatos e materiais diferentes, cada um adequado a uma situação específica.

As próteses removíveis, por exemplo, são muito convenientes pelo baixo custo de manutenção e facilidade de manuseio e limpeza. Neste caso, deve-se usar sempre um bom fixador, de preferência os que permitem ajuste perfeito à gengiva, a fim de evitar irritações e a entrada de alimentos.

sábado, 10 de maio de 2008

Cura imediata para dor de dente


Material odontotógico (e não odontológico) para arrancar dente em casa.

Obs: Crianças não faça isso em casa, deixe o dentista fazer no consultório...rs!!!

Dentista Gostosa


Como esse é um blog de família, não podia sair colocando foto de mulher pelada assim sem mais nem menos, mas esta dentista aí merece.

Obs: que minha namorada não veja essa post...uhauahuahauhauaa

Materiais Odontológicos High Tech

Espelho com iluminação, adapta-se a qualquer tipo de espelho e é a prova de água (pode ser feita esterilização a frio). A iluminação é feita por um led branco (laser), não emite calor e tem baixo consumo de energia:

Digitalizador de radiografias, adaptável a computadores ou televisão (RCA), bastante prático e rápido:

Aparelho de rx portátil, autonomia de 400 radiografias, sem fio e com conversor digital:


Preços? É só para quem pode, não é para quem quer.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

As doenças da BOCA


Segundo a Organização Mundial da Saúde as principais doenças que acomete a boca são:
cárie dentária;
doenças gengivais e periodontais;
maloclusões;
lábio leporino e fendas palatinas;
câncer bucal;
fluorose.

Nas próximas publicações mais informações sobre essas doenças e muitas informações relevantes para a nossa saúde em geral.

AFTAS



São lesões brancas da mucosa oral (tecido de revestimento interno da boca), muito comuns e que incomodam muito.

AFTA ou "aphta vulgaris" é uma lesão vesiculosa da mucosa da boca, que ocorre habitualmente nas bochechas, lábios e língua; raramente no céu da boca e na gengiva. Elas podem aparecer individualmente ou em grupos e, geralmente é recidivante.
São bastante dolorosas, principalmente nos primeiros 3 a 5 dias. A lesão dura de 10 a 14 dias e a mucosa oral se recupera totalmente, não deixando cicatriz.

Etiologia desconhecida.

Qualquer lesão na mucosa bucal pode produzir afta, desde um arranhão causado pela escova de dentes, até queimaduras ou ferimentos causados por alimentos quentes ou muito ásperos, aparelhos ortodônticos, etc. Algumas pessoas evitam alimentos ácidos, tais como frutas cítricas (limão, laranja, tangerina, abacaxi, etc.), tomate, vinagre, molhos, etc., pois acreditam que estes alimentos desencadeiam o aparecimento das úlceras. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver aftas do que homens. O mesmo ocorre com pessoas cujos pais têm aftas habitualmente.

Tratamento: não há.
Algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto, principalmente nos primeiros 3 ou 4 dias em que as lesões estão mais doloridas:

1) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de sobremesa de água oxigenada 10 vol diluída em 1/2 copo de água morna.
2) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de chá de sal e 1colher de chá de bicarbonato de sódio diluídas em 1/2 copo de água morna.
3) evitar alimentos ácidos. Não se tem notícia que vitaminas ou alimentos especiais possam ajudar, a não ser que haja uma deficiência específica. Embora o stress possa causar ou fazer eclodir aftas, medicamentos tranqüilizantes também são, aparentemente, de pouca ajuda.
4) evitar o uso de agentes cáusticos no local, pois, apesar de diminuir a dor, eles provocam a destruição do tecido, fazendo com que a úlcera se torne mais profunda e sujeita a infecções.

No caso de dor intensa, medicação analgésica por via oral pode ajudar.
Quem usa aparelhos ortodônticos pode ter aftas devido ao traumatismo constante. A aplicação de cera de uso odontológico no local responsável pelo traumatismo costuma ajudar. Se a causa do problema for prótese dentária, o dentista deverá ser consultado.
Nos casos prolongados (mais de 2 semanas), uma visita ao dentista é recomendada.

Tabagismo X Saúde Bucal


Doença periodontal instalada em fumante

Todos sabemos das inúmeras enfermidades sistêmicas relacionadas ao tabagismo, como doenças cardíacas, pulmonares e tumores. A saúde bucal sofre conseqüências indesejáveis também.

Há um risco aumentado para câncer de boca, doença periodontal, cárie e perdas dentárias.

Ao longo do tempo, percebeu-se que mesmo quando a qualidade da higiene é semelhante entre um grupo de fumantes e de não fumantes, nos fumantes encontraremos uma perda de inserção óssea e risco maior de doença periodontal, que acomete os tecidos de sustentação do dente (gengiva, osso alveolar e ligamento periodontal). Os fumantes estão mais propensos a infecções por bactérias periodontais e têm seu mecanismo de cicatrização prejudicada.

Além de tudo isso tem o lado estético, muito valorizado profissional e pessoalmente nos dias de hoje. Os dentes dos fumantes ficam impregnados de manchas que não saem com a escovação diária, sendo necessário a procura de um Cirurgião Dentista para removê-las. Restaurações estéticas com resina composta têm sua durabilidade diminuída devido ao escurecimento das mesmas pelo alcatrão e nicotina.

Que tal pensar nisso?

Um sorriso bonito e saudável aproxima as pessoas!

quarta-feira, 30 de abril de 2008

ANESTESIA


É o ato de suprimir os estímulos dolorosos através de um medicamento anestésico.

Qualquer pessoa pode tomar anestesia?
Antes disso, a pessoa deve responder a um breve questionário de saúde, padronizado pela ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia), que determina o risco anestésico e cirúrgico. Com base em suas respostas, o profissional terá condições de informar se ela está apta a submeter-se a tratamento odontológico com anestesia. Mas, para seu conforto, já lhe adianto que esse procedimento é muito seguro e que a variedade de medicamentos disponíveis proporciona muita segurança.

Existe contra-indicação?
Sim, e elas podem estar relacionadas ao agente anestésico ou ao vasoconstritor. Com relação ao vasoconstritor, os pacientes com pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes mellitus não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos, cocaína e "crack", têm limitações no uso de anestésicos.

Uma pessoa com 70 anos também pode tomar anestesia?
Com o passar da idade, muitas alterações podem aparecer, as quais podem contra-indicar ou não o procedimento. Como foi explicado no item acima, se o paciente apresentar algumas dessas alterações, o uso do anestésico pode estar temporariamente contra-indicado. Nesse caso, ele é encaminhado ao profissional médico habilitado e, após a sua liberação, o procedimento de anestesia é realizado.

Gestantes podem tomar anestesia?
Sim, o estado de gravidez não contra-indica o procedimento anestésico. Porém, se for possível, é mais aconselhável o uso da anestesia entre o terceiro e o sexto mês de gestação.

Existe o risco de choque anafilático?
Sim, porém é muito pequeno, uma vez que as respostas ao questionário de saúde orientam o profissional sobre o possível risco de choque anafilático.

Quais são os tipos de anestesia?
De uma maneira bem abrangente, a anestesia pode ser local ou geral. A anestesia local é administrada pelo cirurgião-dentista no próprio consultório. A geral deve ser feita pelo médico anestesista em hospital ou clínicas apropriadas.

O que é sedação consciente?
É um procedimento realizado pelo cirurgião-dentista e pelo médico anestesista, a fim de proporcionar maior conforto ao paciente, em casos de pacientes ansiosos ou com medo de ir ao dentista. Esse procedimento é realizado combinando-se a ação do anestesista (através de medicamentos relaxantes) com a do cirurgião-dentista (por meio de anestésicos locais), proporcionando conforto e eficiência anestésica em grandes procedimentos ambulatoriais.

Por que, às vezes, a anestesia demora mais para passar?
Provavelmente devido ao tipo de tratamento realizado. O profissional irá escolher o tipo de técnica, a quantidade e o medicamento. Nesse caso, quando o procedimento é simples, geralmente a anestesia passa rapidamente, ao contrário do que acontece em procedimentos longos, nos quais o profissional necessita de maior quantidade de anestésico.

Qual é a quantidade máxima de anestésico que se pode tomar?
Geralmente, os medicamentos são feitos para, em média, serem administrados 10 tubetes de anestésico em dose de segurança. Deve-se lembrar que o medicamento é composto pelo agente anestésico e pelo vasoconstritor. Em alguns casos em que está contra-indicado ou restrito o uso do vasoconstritor, a quantidade deve ser diminuída.

Como eu posso tomar uma anestesia sem dor?
Quando se pensa em anestesia, a primeira lembrança é o desconforto devido à picada da agulha, mas isso não mais ocorre. Hoje, com os cuidados pré-anestésicos que envolvem desde a utilização de medicamentos tranqüilizantes até o uso de anestésicos tópicos fortes, o incômodo do procedimento de anestesia diminuiu muito, chegando a não ser notado, dependendo da relação de confiança entre o paciente e o profissional.

Existe algum aparelho que aplique a anestesia para proporcionar conforto?
Sim. O conforto durante a anestesia é estabelecido quando uma pequena quantidade de anestésico é injetada continuamente por um maior período de tempo. Um aparelho dotado de microprocessador pode injetar a anestesia de forma lenta e contínua, diminuindo o desconforto do procedimento de anestesia.